terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Indiferença

Se todos podem confraternizar em um jogo de futebol ou em quaisquer outro jogos,
porque não fazer o mesmo na sociedade, mostrar que tem união não só em uma coisa que faz
az pessoas se unirem por uma diversão e sim pelo fato de estarem juntos. Mostrar que nós somos uma especie evoluída que não desprezamos e nem julgamos ninguém pelo que faz ou pela raça e sim pelo seu caráter.
Mostrando a todos que podemos e devemos respeitar todos não pelo simples fato de mostrar que somos evoluídos mais sim para mostrar que todos merecem respeito pelo que somos, todos iguais !!!!!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Preconceito em geral

Se todos ao menos respeitassem as pessoas, o mundo seria um lugar mais digno de se viver.
Embora só haja um mundo e nós temos que altera-lo para com que todos entendam,
a importância de se respeitar e em viver em união, sem racismo, preconceitos em geral.
Por que não nos unirmos e mostrarmos ao mundo como o preconceito é uma coisa inútil para a sociedade .

sábado, 26 de novembro de 2011

Para que tanta desigualdade

Porque não aceitar as pessoas como elas realmente são, mostrar que o Brasil pode ser uma nação unida.
Porque não começar a mostrar que nos, diferente dos outros países, tratamos todos com igualdade e sem descriminação isso pode ser um futuro muito longe de se realizar, mais se todos começarem a fazer sua parte eu acho que nos poderemos mudar, não o mundo mais pelo menos a nação em que vivemos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Por que?

Por que tanta diferença
Por que tanta desigualdade
Por que tanto preconceito
Por que tanta exclusão
Se todos nos somos iguais não tem que separar pela sua raça ou escolha,
por que não aceitar as pessoas como elas são, sem descriminalas
Que tal unirmos e mostrarmos que sabemos ser uma "sociedade",
Para que tanto preconceito se todos nós podemos nos ajudar,
Como nós iremos evoluir se tem gente que ainda continua com tal preconceito,
Sejamos civilizados e respeitarmos o próximo assim como nos mesmos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ser Humano

O ser humano evolui tanto, faz aparelhos eletrônicos, artes belíssimas e entre outras coisas deslumbrantes.
Mas quando se trata de aceitar as pessoas pelo seu jeito de ser eles mudam totalmente essa evolução agem como primatas como seres da caverna.
Enfim porque não usar essa tal evolução para aceitar as pessoas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Somos todos iguais

Deficiente
 é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco
é quem não procura ser feliz com o que possui.

Cego
é aquele  pequenas doresque não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e.

Surdo
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

Mudoé
 aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

Paralítico
é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

Diabético
é quem não consegue ser doce.

Anão
é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável,
pois "miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.


Fonte: Deficiênte activo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Exclusão

O fato é a "sociedade" e suas exclusões, a maioria pelo preconceito é excluída de certas atividades.
Enfim acho que todos aqui sabem o porque, eles tem a incapacidade de aceitar que uma pessoa as superem e se for de outra raça e etc... ,é ainda mais constrangedor para eles , mas que tal ser igualitário com todos.
Pois a mesma chance que você tem a outra pessoa independente de quem seja e como seja ela, é um ser humano tem sentimentos e tem vida social também, que tal começar a respeitar e ir até onde termina seu espaço e começar a ver o dos outros.

domingo, 20 de novembro de 2011

Racismo

Por incrível que pareça tem gente ainda que insiste nesse tipo de preconceito.
E eu acho isso ridículo umas das maiores faltas de respeito.
Não só com quem está sofrendo o racismo e sim com toda a "sociedade".
Isso só mancha a honra e sua integridade!
Seria bom se algum dia todos percebessem os erros de si mesmo.
Assim como julgam os outros pelos sua raça ou escolha.
Sei que o que eu escrevo aqui poucos iram ler, mais esses poucos podem iniciar
uma ajuda para todos nós!  ;]

sábado, 19 de novembro de 2011

SOCIEDADE

Bom se todos pararem e repararem um pouco iram ver que isso impõe eles a fazerem coisas que não são obrigados.
Entretanto quase todos querem estar no meio dessa sociedade nojenta que julga as pessoas não pelo caráter e sim pela raça ou escolha de como viver a vida.
Se ao menos essa sociedade pudesse respeitar as pessoas como elas são;
O brasil não seria tão ruim assim embora a maioria dos países tenha preconceito e é uma coisa sem sentido. 
Pois se todos nós teremos que viver em "sociedade" por que não começar a respeitar uns aos outros.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Preconceito

Todos dizem que não têm
que isso é coisa do passado
mas na hora do “vamos ver”
poucos não voltam ao passado
São tantos os preconceitos
que causa vergonha citar
e são tantos os preconceituosos
que dá pena deles falar
É preconceito de raça, é preconceito de cor
é preconceito de condição social
é mesmo um horror
Se, dá pena ver um discriminado
mais ainda ver um preconceituoso
porque o primeiro sofre a conseqüência
o segundo a causa, que o consome feito “leproso”
Sim, uma “Lepra na Alma”
que mata a vida desse humano,
que sem que perceba, mais que ao outro
destrói a si mesmo, no seu mundo insano
Por que tanto preconceito?
Por que tanta discriminação?
Todos são seres humanos
merecem o mesmo respeito e condição
Um mundo desmedido
que pela própria humanidade foi criado
é pena num “mundo tão evoluído”
ver tanta “gente no passado”
Não houvesse o preconceito
não haveria discriminado
sem conseqüência e causa
o futuro sonhado já teria chegado
Chega de preconceitos
por que desmerecer sem justa causa um cidadão
nada justifica essa pobreza de sentimento
que parece governar toda nação
Chega de discriminação
todos são gente, merecem respeito
ninguém é melhor que ninguém
pois que na verdade ninguém é perfeito
E, se já não somos perfeitos
ainda mais imperfeitos nos tornamos
quando trazemos a “Lepra do Preconceito”
mais e mais nos deformamos...

(Célia Jardim )

Sociedade Moderna

Tenta nos impor limites regras que não somos obrigados a seguir.
Seja feliz como quer e com quem quer, independente do jeito que está.
A sociedade não passa de uma ditadura, mais ela faz isso parecer normal aos olhos de quem está nela.
Julgam todos como se fossem os únicos dignos de respeito.
Pra mim a pessoa tem que ganhar o respeito pelo seu caráter e não pela opção ou raça.
Mais infelizmente nem todos pensam assim.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Preconceito

Isso é uma coisa ridícula, pois todos deveriam respeitar as pessoas pelo que elas são, pelo caráter e não pela sua raça ou opção sexual.
A sociedade quer impor regras mais todos nós somos iguais independente da sua opção de como viver a vida, sendo feliz isso que importa, independente de como viva, para ser feliz não é preciso seguir o padrão imposto pela sociedade, e sim estar de bem consigo mesmo, se para ser feliz fosse preciso seguir um padrão imposto, o mundo viraria uma ditadura novamente, sempre com regras que a sociedade tenta nos impor , todos pensam que é ótimo estar em um grupo de pessoas. Para com que elas não te tratem mal ou te respeitem um pouco mais na realidade isso é uma amizade falsa, pois eles iram falar cedo ou tarde na sua frente ou até mesmo nas tuas costas. A sociedade um dia foi melhor mais ultimamente só está piorando. Mais um dia todos aprenderam a respeitar as pessoas pelo caráter e não pela raça ou opção. (evandropalmer@hotmail.com)

sábado, 12 de novembro de 2011

O preconceito nosso de cada dia

A cada 36 horas um homossexual é assassinado em crimes relacionados à homofobia no Brasil. Foram pelo menos 260 homicídios de gays, travestis e lésbicas no ano passado. Apesar dos inegáveis avanços que ocorreram nas últimas décadas – como a decisão histórica do STF de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo –, ainda há um longo caminho a percorrer em direção a uma sociedade que, de fato, respeite a diversidade sexual. Trip conversou com líderes do movimento LGBT, terapeutas e políticos. Eles concordam que o próximo passo é a aprovação do projeto de lei que criminaliza os atos de homofobia;
Texto de Lia Hama publicado originalmente na Trip

Avenida Paulista, 6h30 da madrugada. Dois pastores evangélicos esperam um táxi quando veem cinco jovens atravessarem a rua na direção deles. Ao se aproximar, um deles dá um soco na cabeça de um dos pastores. As vítimas correm cada uma numa direção. “Apanhei até entrar no metrô. Ainda tropecei e caí na escada”, conta um deles. O outro cai no chão sangrando com os ferimentos e tem que ser levado ao hospital. Durante as agressões, os jovens gritam: “Seus evangélicos!”. Na sequência, o grupo segue armado com lâmpadas fluorescentes nas mãos em direção a outros três pastores que saíam de uma lanchonete. Eles atacam a cabeça e corpo de um deles com as lâmpadas. O segurança de uma loja sai em direção ao grupo de jovens, que foge. Detidos pela polícia mais tarde, eles afirmam que foi uma briga comum e que não têm nenhum tipo de preconceito religioso. *
Pecado, doença, desvio de conduta. São inúmeras as visões negativas que surgiram a respeito da homossexualidade ao longo da história e que – uma a uma – foram derrubadas pelo avanço do conhecimento. Homossexuais já foram queimados em fogueiras, levados para campos de concentração e internados em clínicas de “correção”. Hoje, quando se poderia imaginar que isso fosse coisa do passado, eles continuam a ser espancados e mortos simplesmente pelo fato de serem… homossexuais. Em 2010, pelo menos 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil, vítimas da homofobia. Os números são do Grupo Gay da Bahia, uma das pioneiras e mais ativas associações na defesa dos direitos dos homossexuais no país. Não há dados oficiais sobre o assunto, mas o estudo da ONG já dá uma amostra da intolerância que ainda persiste por aqui. Os recentes ataques na avenida Paulista, em festas de estudantes da USP e em feiras agropecuárias que ganharam as manchetes dos jornais em todo o país são mais uma prova disso.
Após a decisão histórica do Superior Tribunal Federal em maio deste ano, quando autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, a principal bandeira do movimento LGBT agora é aprovar o projeto de lei que torna crime a homofobia no Brasil. “O PLC 122 equipara a homofobia ao racismo e à discriminação religiosa”, explica o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Em tramitação no senado, o projeto foi aprovado pela câmara dos deputados em 2006 e sofre forte oposição da bancada evangélica, que argumenta que ele fere a liberdade religiosa e de expressão. De acordo com seus opositores, a lei, se aprovada, impediria padres católicos e pastores evangélicos, por exemplo, de pregar contra a homossexualidade. O deputado Jean Wyllys rebate: “Da mesma maneira que um padre não pode fazer um discurso antissemita ou racista na missa, se esse projeto for aprovado, ele terá que tomar cuidado para não disseminar o ódio aos homossexuais. Não dá para levar ao pé da letra o que diz a Bíblia. Tem que contextualizar. Assim como a ciência já provou que a Terra não é o centro do Universo, ela já demonstrou que a homossexualidade não é uma doença ou um tipo de perversão. O conhecimento avança, não dá para negar essas coisas”.
Na opinião do antropólogo Luiz Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, as atuais políticas LGBT governamentais são ineficazes para reduzir a violência contra os homossexuais. “O número de assassinatos aumenta a cada ano. É assustador. Como não existem dados oficiais sobre o assunto, nosso levantamento é feito com base em notícias que saem em jornais, TVs, internet e mensagens enviadas pelos grupos gays de todo o Brasil. Mas certamente é subnotificado, há muito mais casos não relatados”, afirma. Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), “obviamente a aprovação de uma lei como essa não vai resolver todos os problemas, mas certamente vai ajudar a inibir a violência de pessoas homofóbicas”.
“Assim como a ciência já provou que a Terra não é o centro do Universo, ela já demonstrou que a homossexualidade não é uma doença ou um tipo de perversão”, Jean Wyllys
Um levantamento do Centro de Combate à Homofobia, órgão da prefeitura de São Paulo que oferece um serviço de denúncias, aponta que a maior parte das pessoas que cometem atos de homofobia tem algum tipo de vínculo com a vítima. “São familiares, vizinhos ou colegas de trabalho. Isso mostra a questão da impunidade. Mesmo sabendo que vai ser reconhecido, o agressor comete a violência porque sabe que não será punido”, afirma Franco Reinaudo, que comanda a Coordenaria de Assuntos de Diversidade Sexual (Cads), da prefeitura. A região central da cidade concentra 50% dos casos de agressão física. É onde estão localizadas a avenida Paulista e a rua Augusta, chamada pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de “Faixa de Gaza”, por concentrar boa parte dos casos de crimes de ódio, incluindo aqueles voltados contra os gays.
Na avaliação dos especialistas, esses ataques em áreas centrais provavelmente são uma reação à maior visibilidade conquistada pelos homossexuais. Esse público representa 10% da população do país, segundo o IBGE. Nas últimas décadas, uma série de avanços permitiu que cada vez mais gays e lésbicas saíssem do armário e exigissem seus direitos. Houve o crescimento no número de grupos ativistas (em 1995 eram 95 grupos LGBT organizados; hoje são mais de 300), a multiplicação das paradas de orgulho gay (a primeira foi em 1997; hoje são mais de 200 em todo o país) e a formação de um forte mercado voltado para esse público. A discussão sobre a homofobia conquistou espaço até no horário nobre da TV Globo: a novela das nove, o grande formador de opinião das massas brasileiras.
“No momento em que os homossexuais, com a Parada Gay e as demonstrações públicas de afeto, tomam simbolicamente a avenida Paulista, um espaço antes restrito aos heterossexuais, há uma reação de grupos contrários a eles. A Marcha de Jesus, o Dia do Orgulho Hétero são provas disso”, afirma Klecius Borges, terapeuta especializado em atender gays, lésbicas e bissexuais. O problema, diz o psicólogo, é quando a discussão sai do campo das ideias e o homofóbico parte para a violência. “Hoje felizmente os homossexuais denunciam mais as agressões. Mas, até pouco tempo atrás, se o sujeito fosse prestar uma queixa na delegacia ele seria motivo de chacota por parte do policial e ainda corria o risco de apanhar.”
Segundo Klecius, numa sociedade ideal não seria necessário criar leis contra a violência doméstica, o racismo ou a homofobia, mas no atual estágio de desenvolvimento do Brasil ainda é preciso que elas existam. “Por que existe a Lei Maria da Penha? Porque a sociedade como um todo não é capaz neste momento de fornecer instrumentos capazes de proteger uma mulher que é sistematicamente abusada pelo marido. A mesma coisa acontece com os gays. A situação atual é tão perigosa que nesse estágio é preciso uma lei que criminalize os atos de homofobia. É necessário algo que iniba esse tipo de violência”, conclui o psicólogo.
Deco Cury

Madrugada de sábado, esquina da alameda Jaú com a rua da Consolação, em São Paulo. Saindo de um bar, um militar volta a pé para casa com três amigos. De repente é surpreendido por uma garrafa lançada do outro lado da rua em sua direção. “Antes de a garrafa cair, outras pessoas me passaram uma rasteira por trás e eu caí. Meus amigos conseguiram correr e entrar em um bar, mas eles [os agressores] seguraram minhas pernas e começaram a me chutar.” Por alguns minutos, ele é espancado por uma gangue de homens e mulheres com roupas pretas e coturnos. Como resultado das agressões, o militar tem o maxilar quebrado, perde um dente canino, sofre luxação nas costelas e recebe pontos na boca e no nariz. *

Fonte pavablog

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Preconceito

Ao abrir a gaveta de entregas no trabalho hoje de manhãzinha, encontrei um envelope com meu nome, escrito por uma letra que já me era familiar. Rasguei o envelope com toda ansiedade do mundo, e ao olhar que era uma barra de chocolate da minha marca favorita, logo virei a embalagem para descobrir o recheio. Era de morango! Droga, eu odeio morango! Mas era um presente, e dado por alguém diferente. Como eu iria falar para alguém que tem um brilho que eu desconheço no olhar, que eu adoro dar bom dia, porque sempre me responde com um bom dia, daqueles que deixam o dia realmente bom, que eu odeio morango?! Não ia dar, além de mal educada eu passaria por mal agradecida. E deixar uma barra de chocolates daquela guardada só para não fazer desfeita, é quase um crime. Como ir ao cinema e não dar um bom amasso. E trocar o chocolate seria como trocar uma roupa daquelas que você ganha, que simplesmente não serviu. Tirando o fato de ter que mentir depois, um defeito de caráter que abomino acima de todas as coisas.


A única solução seria provar aquela delicia recheada de morango. O pensamento de odiar morango não saia da minha cabeça. Mas como eu sabia que odiava recheio de morango, sendo que eu nunca comi morango antes, só porque eu acho que eu não gosto? E como alguém aparentemente tão gente boa, poderia ter o mal gosto de me dar um chocolate ruim? 


Fiquei paquerando aquele embrulho por horas, racionalizei que sendo a embalagem vermelha, eu teria desejo de comer, e como o desejo exerce uma grande influência em mim... Logo degustei o chocolate, pois não era um digno de ser apenas comido. E só para ficar registrado, sim, eu gostei. 


Não precisa dizer que é ridículo, comentar não gostar de algo sem nunca ter provado, conhecido, ou generalizar. Mas eu sempre faço isso, todo mundo faz isso. Você ao ler todo dia as minhas crônicas, faz isso que eu sei. 


Mas isso tem nome, ô se tem. Chama preconceito. 


Sabe quando alguém bate o carro de uma forma ridícula, e você abaixa o vidro e grita “tinha que ser mulher! O que tá fazendo fora da cozinha Dona Maria?” sem saber o sexo do motorista. É preconceito. Quando você negocia alguma venda importante somente via e-mail e telefone, e na hora de fechar negócio pessoalmente fica pasmo, pois como alguém tão mais novo que você pode ser tão inteligente e estrategista? Preconceito de novo. Quando você é transferido para uma nova unidade, e já começa a reclamar que se não for São Paulo não rola, sem saber como é o cotidiano da nova cidade. Adivinha o que é? Quando você simplesmente não chama aquela pessoa para sair porque pensa que ela é muita coisa pra você, quando quem teria que fazer duas viagens é ela. Também é, você sabe o que. Quando algum japonês te paquera e você pensa logo de cara no tamanho do instrumento dele. É maldade, além de preconceito! É fato, Titanic era o maior navio do mundo e afundou na primeira viagem, isso só comprova que tamanho não é documento.


Quando eu te ligo, e você pensa que sua paz acabou de ir embora. É a mais pura realidade! 


Essas situações acontecem a todo momento, e sempre acontecerão de formas diferentes. Você aprende com algumas experiências, e desaprende com outras, muitas vezes repetidas. 


Eu pré conceituei aquele publicitário babaca, achando que ele era o homem da minha vida, mas ele não fez ela valer a pena, nem por vinte quatro horas consecutivas. Eu pensei que aquele mocinho de família criado pela vó no interior, fosse devagar para algumas coisas, mas até hoje só de lembrar dele eu sinto um arrepio, que não é de frio. Eu achava que eu tinha uma amiga, mas na verdade ela queria me agarrar no banheiro da Lov.&. 


Eu sei que você já está cansado de ler por hoje, porque trabalhou muito, porque é uma pessoa muito seria, que não tem tempo pra nada, e me acha uma maluca. É isso mesmo, estou sendo preconceituosa em relação a você. Mas e daí? Você não liga para o que eu penso.

Autora: Bruna Solar
Fonte: 
http://pensador.uol.com.br/preconceito/

domingo, 23 de outubro de 2011

A XENOFOBIA, OS IMIGRANTES E A HORA DO TROCO.:




Posted by Arthurius Maximus on setembro 26th, 2008
Fonte: http://www.visaopanoramica.com/2008/09/26/a-xenofobia-os-imigrantes-e-a-hora-do-troco/


Leiam e reflitam sobre o assunto do que esse rapaz postou.


Segundo o dicionário Aurélio, xenofobia é a aversão ou o medo de coisas ou pessoas estrangeiras.
Uma palavra tão feia quanto o sentimento que ela representa. Como filho de um imigrante europeu e de uma neta de imigrantes árabes e italianos; sei muito bem que os estrangeiros que vivem em nosso país desde o início de nossa história como país; são responsáveis por muitas conquistas e realizações de nossa pátria.
Hoje em dia, quase nenhum brasileiro é capaz de bater no peito e dizer que é puramente “da terra”. Sejam portugueses, árabes, italianos, japoneses e de qualquer outra nacionalidade; o sangue o brasileiro é fruto da mais diversa mistura étnica que se pode imaginar.
Quando a Europa estava vivendo seu pior período econômico e as pessoas morriam de fome e sem trabalho nas ruas das grandes cidades e nos campos; milhares de europeus deixaram suas pátrias e vieram “fazer a vida” aqui no Brasil. Sempre bem recebidos, a maioria acabou fincando raízes por aqui e fazendo de nossa pátria a sua segunda nação.
Da mesma forma, quando a Europa viveu sua época mais negra e perversa, nossos filhos deixaram suas famílias aqui e foram dar seu sangue nos campos de batalha contra o Nazismo. A contribuição heróica e definitiva para a vitória aliada em muitas batalhas foi reconhecida até mesmo pelo exército americano que condecorou várias unidades de nossas tropas (uma honra raramente dispensada).
Nós aceitamos seus filhos e os sustentamos com nossas riquezas. Nos sangramos e ajudamos a libertá-los da prisão do obscurantismo nazista. Nós amamos seus campos e suas cidades como se nossos fossem. Temos, para com a Europa, uma relação de amor e respeito inominável.
Mas, hoje, quando situação se inverte e nossos filhos vão procurar um porto seguro em seu solo; como são recebidos? Prisão, deportação, banimento, tratamento desrespeitoso e vergonhoso e escárnio.
Aos nossos irmãos europeus e a seus líderes xenófobos; gostaria de dizer que é muito simples culpar os imigrantes por sua própria incompetência e corrupção. É muito fácil culpar o estrangeiro que aporta em suas terras de todas as mazelas que lhes afligem. Mas, pensem bem; quantos de vocês não têm em sua família um parente próximo ou distante que teria morrido de fome, doenças ou seria condenado à mendicância por não ter como se sustentar e foi salvo ao ser abraçado por nossa pátria com todo o amor?
Pensem bem que nos dias de hoje, nosso país já desponta como uma futura potência econômica enquanto vocês entram em seu ocaso e esgotamento produtivo. Pensem muito bem em como tratam os imigrantes hoje; pois, talvez num futuro muito próximo, sejam vocês a mendigarem uma ajuda novamente.
Os maus cidadãos ou imigrantes existem em todas as nacionalidades. Afinal de contas; o mal é inerente ao ser humano. Tenham a hombridade de, pelo menos, tratarem nossos filhos com respeito e com o mesmo carinho que tratamos os seus quando aqui chegaram.
Pensem nisso.


Por Thiago Santos

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Por um sinal de justiça

Falar sobre a igualdade para muitos é assunto proibido, digno de uma mudança radical nos rumos da conversa. Mesmo que a mídia incorpore em suas programações, editoriais e pautas ainda tornam-se algo inconcebível para as mentes mais fechadas.
Na verdade para muitos, não tem como falar sobre desigualdade sem citar algumas figuras ilustres como exemplo. Como iniciar um diálogo mais sucinto sem mencionar um nome digno de méritos, o “Marcão”. O “Marcão” é um exemplo de preconceito marcante de um Brasil sem fronteiras.
Filho de nordestinos, descendente afro-brasileiro, homossexual assumido e portador de deficiência visual, ele foi capaz de mudar a própria sorte em favor da construção de um caminho melhor para uma sociedade pouco politizada e carente de valores morais.
Enquanto uns e outros pregam a intolerância e dilaceram a alma direcionando seus mandamentos com um único intuito, o de se dar bem, o “Marcão” comprova diariamente que é possível evoluir sem passar por cima de suas convicções ético-sociais.
  Ao invés da maldade estampada nos olhares da discriminação ele oferece por cada gesto, por cada atitude, a cara à tapa, enfrentando diariamente a insensatez e a discórdia. Vitima de malfadadas línguas anda de cabeça erguida pelas ruas.
Para onde fugir? Onde se esconder? Alternativas não lhe faltam. Alguns optam pelas drogas, outros certamente se prostituiriam por uma miséria, e indo mais adiante, a porta da criminalidade permaneceria aberta esperando apenas o seu bater e assim trancar-se em uma sala sem janelas para respirar.
Na lida diária contra a forma de autoritarismo de uma sociedade doente que sangra por justiça, todos nós devemos direcionar os esforços na luta contra tal intransigência ou agrupar-se nas fileiras do racismo contemporâneo e disfarçado por bocas hipócritas que se julgam livres de pré-conceito.

Por Jardel Casemiro

A Marca de Amor

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela CICATRIZ. A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de sete a oito anos de idade... A turma estava em silencio atenta a tudo. O menino continuou: além de mim, havia mais três irmãozinhos, um de quatro anos, outro de dois anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida. Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de dois anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...
Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. 
Só que quando minha mãe tentou entrar na  casa em chamas às pessoas que estavam ali não deixou minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- “Minha filhinha está lá dentro!" Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritavam, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha... Foi aí que decidi, peguei meu irmão de dois anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de quatro anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando me perceberam já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou: Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR. Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Por Jardel Casemiro

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Atitude, Preconceito e Estereótipo

Para compreender o que é o preconceito, convém entender primeiro o conceito de atitude baseado nos estudos da Psicologia Social.

ATITUDE é um sistema relativamente estável de organização de experiências e comportamentos relacionados com um objeto ou evento particular.

Para cada atitude há um conceito racional e cognitivo – crenças e ideias, valores afetivos associados de sentimentos e emoções que, por sua vez, levam a uma série de tendências comportamentais: predisposições.

Portanto, toda atitude é composta por três componentes: um cognitivo, um afetivo e um comportamental:

a cognição – o termo atitude é sempre empregado com referência à um objeto. Toma-se uma atitude em relação a que? Este objeto pode ser uma abstração, uma pessoa, um grupo ou uma instituição social.
o afeto – é um valor que pode gerar sentimentos positivos, que, por sua vez, gera uma atitude positiva; ou gerar sentimentos negativos que pode gerar atitudes negativas.
o comportamento – a predisposição : sentimentos positivos levam à aproximação; e negativos, ao esquivamento ou escape.
Dessa forma, entende-se o PRECONCEITO como uma atitude negativa que um indivíduo está predisposto a sentir, pensar, e conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma negativa previsível.

CARACTERÍSTICAS DO PRECONCEITO:

É um fenômeno histórico e difuso;
A sua intensidade leva a uma justificativa e legitimização de seus atos;
Há grande sentimento de impotência ao se tentar mudar alguém com forte preconceito.
Vemos nos outros e raramente em nós mesmos.
EU SOU EXCÊNTRICO, VOCÊ É LOUCO!

Eu sou brilhante; você é tagarela; ele é bêbado.
Eu sou bonito; você tem boas feições; ela não tem boa aparência.
Eu sou exigente; você é nervoso; ele é uma velha.
Eu reconsiderei; você mudou de opinião; ele voltou atrás na palavra dada.
Eu tenho em volta de mim algo de sutil, misterioso, de fragrância do oriente; você exagerou no perfume e ele cheira mal.


CAUSAS DO PRECONCEITO:

Assim como as atitudes em geral, o preconceito tem três componentes: crenças; sentimentos e tendências comportamentais. Crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos.

Segundo Allport (1954) o preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que, em determinadas circunstâncias, podem se transformar em raiva e hostilidade. As pessoas que se sentem exploradas e oprimidas freqentemente não podem manifestar sua raiva contra um alvo identificável ou adequado; assim, deslocam sua hostilidade para aqueles que estão ainda mais “baixo”na escala social. O resultado é o preconceito e a discriminação.

Já para Adorno (1950), a fonte do preconceito é uma personalidade autoritária ou intolerante. Pessoas autoritárias tendem a ser rigidamente convencionais. Partidárias do seguimento às normas e do respeito à tradição, elas são hostis com aqueles que desafiam as regras sociais. Respeitam a autoridade e submetem-se a ela, bem como se preocupam com o poder da resistência. Ao olhar para o mundo através de uma lente de categorias rígidas, elas não acreditam na natureza humana, temendo e rejeitando todos os grupos sociais aos quais não pertencem, assim, como suspeitam deles. O preconceito é uma manifestação de sua desconfiança e suspeita.

Há também fontes cognitivas de preconceito. Os seres humanos são “avarentos cognitivos” que tentam simplificar e organizar seu pensamento social o máximo possível. A simplificação exagerada leva a pensamentos equivocados, estereotipados, preconceito e discriminação.

Além disso, o preconceito e a discriminação podem ter suas origens nas tentativas que as pessoas fazem para se conformar(conformidade social). Se nos relacionamos com pessoas que expressam preconceitos, é mais provável que as aceitemos do que resistamos a elas. As pressões para a conformidade social ajudam a explicar porque as crianças absorvem de maneira rápida os preconceitos e seus pais e colegas muito antes de formar suas próprias crenças e opiniões com base na experiência. A pressão dos colegas muitas vezes torna “legal” ou aceitável a expressão de determinadas visões tendenciosas – em vez de mostrar tolerância aos membros de outros grupos sociais.

REDUÇÃO DO PRECONCEITO:

A convivência, através de uma atitude comunitária é, talvez, a forma mais adequada de se reduzir o preconceito.

COMO FUNCIONA O ESTEREÓTIPO:

É um conjunto de características presumidamente partilhadas por todos os membros de uma categoria social. É um esquema simplista mas mantido de maneira muito intensa e que não se baseia necessariamente em muita experiência direta. Pode envolver praticamente qualquer aspecto distintivo de uma pessoa – idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada.

Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo, tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial.

RACISMO:

É a crença na inferioridade nata dos membros de determinados grupos étnicos e raciais. Os racistas acreditam que a inteligência, a engenhosidade, a moralidade e outros traços valorizados são determinados biologicamente e, portanto, não podem ser mudados. O racismo leva ao pensamento ou/ou:ou você é um de nós ou é um deles.


Fonte: r7.com/ Regina Célia de Souza

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bem vindo ao blog A favor da Diferença

   Este daqui por diante ira relatar, comentar, discutir, expor, fatos, atitudes, noticias e leis sobre todo e qualquer tipo de preconceito existente na humanidade, com o intuito de fazer com que pessoas que tem algum tipo de atitude discriminativa, venham ao menos refletir sobre seus preconceitos, que como a própria palavra diz, não passa de uma opinião sem conhecimento. 

 O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.”


Somos todos iguais
Na chegada e na partida
No encontro e despedida
Na jornada pela vida sem saber
Somos todos iguais
Na mentira e na verdade
No amor e na maldade
Parte da humanidade sem saber
Sentimento incomum
Comunhão sem perceber
Somos partes de um só
No sentido de viver
E viver é tão dificil
Se não nos aproximar
Cabe a nós querer mudar
O amor está no ar
Somos todos iguais
Na mentira e na verdade
No amor e na maldade
Parte da humanidade sem saber
Que a resposta está dentro de nós.

(Catedral - Somos todos Iguais)





Por  Perla